A viúva da parábola de hoje é vista como uma mulher de força e determinação notáveis. Diante da injustiça, ela se recusa a permanecer em silêncio ou passiva. Em vez disso, ela continua pressionando pelo que é certo, mesmo quando as chances estão contra ela. Naquela época, uma viúva estava entre os mais vulneráveis da sociedade, mas ela ousa desafiar um homem de poder... um juiz que deveria encarnar a justiça, mas não o faz. Nessa disputa desigual, não é a autoridade do juiz que prevalece, mas a persistência da viúva. Ela continua voltando, repetidas vezes, até que o juiz finalmente lhe dá o que lhe é devido.
Jesus vê nessa mulher tenaz um exemplo da fé que seus discípulos precisarão ter. É uma fé que não se cansa, mesmo quando confrontada com rejeição ou demora. Essa perseverança, diz Jesus, nasce da oração. Quando ele pergunta: "Quando o Filho do Homem vier, porventura achará fé na terra?", é esse tipo de confiança duradoura que ele deseja encontrar: a fé que continua batendo, continua pedindo, continua se voltando para Deus. Não é a nossa própria força que sustenta essa fé, mas o dom de Deus, derramado sobre aqueles que continuamente abrem seus corações para ele em oração.
Comentários
Postar um comentário