A Nova aliança Os evangelhos da paixão,da morte e da ressurreição de Jesus são os textos mais antigos e mais sagrados da igreja. A igreja celebra, todos os anos, na ''Semana Santa", os últimos dias de Jesus em Jerusalém. Na quinta-feira Santa, Jesus celebra com seus discípulos o banquete Pascal. Segundo o costume, os judeus sacrificavam um cordeiro na Páscoa, em memória daquele que tinha sido comido na noite da saída do Egito e cujo sangue tinha sido posto sobre as portas, a fim de salvar o povo da morte, que nessa noite feriu todas as famílias egípcias. Sabendo que tinha chegado a sua hora, a hora de passar neste mundo para o Pai, Jesus, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim (Jo 13,1). Faz desta última refeição com os apóstolos "O memorial de sua oferta voluntária ao pai pela salvação dos homens". Em prefiguração do sacrifício que vai oferecer na cruz,toma o pão, parte e o dá dizendo: "Isto é o meu corpo que será entregue por vós". Depois tomou o cálice e o dá aos seus discípulos dizendo: "Tomai, todos,e bebei: este é o cálice do meu Sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos, para remissão dos pecados. Fazei isso em memória de mim". Jesus dá a Páscoa judaica um sentido novo. Já não são animais o que se oferece em sacrifício.é o próprio Jesus quem se oferece livremente pela salvação do mundo. Para receber a vida, graças a sua fé, Jesus dá a seus discípulos o seu corpo como comida e o seu sangue como bebida, sobre as espécies do pão e do vinho. Deste modo, estabelece a nova aliança que ele cela com seu sangue. Ao pedir aos discípulos que façam "isto" em sua memória, está incluindo-os na sua própria oferenda e pede-lhes que a perpetuem. Assim, Jesus os instituiu sacerdotes da Nova aliança. São João conta que Jesus, na Última Ceia, na véspera da sua morte, ajoelhou-se diante dos discípulos para lhes lavar os pés. Age assim que, com o seu exemplo, compreendam a ordem da Nova aliança: o "maior" deve fazer-se "pequeno" como Jesus, para servir os seus irmãos e irmã. PORQUE ELE SE DÁ, DUAS PODEMOS NOS DÁR. O QUE ELE PARTILHA, NÓS PODEMOS PARTILHAR. PORQUE ELE VEIO PARA SERVIR, NÓS PODEMOS SERVIR. PORQUE ELE MORRE, NÓS PODEMOS VIVER. PORQUE ELE SELA A ALIANÇA NO SEU SANGUE, NÓS SOMOS FILHOS DE DEUS E NOS TORNAMOS NELE IRMÃOS E IRMÃS. Revd. Vigário Episcopal, Jailson Rodrigues Ferreira. Vétero de natal/RN

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